O ex-presidente do Campinense, William Simões, foi absolvido, na terça-feira (30), da acusação de ter participado de um suposto esquema de manipulação de resultados no futebol paraibano, a Operação Cartola. O julgamento foi realizado na 4ª Vara Criminal de João Pessoa e absolveu também os réus Francisco Nascimento, o Chicão, que é ex-árbitro da Fifa, e do estado de Alagoas, e o massagista Danilo Corisco.
Quem tomou a decisão foi o juiz José Cavalcanti Guedes Neto. Na sentença, ele afirma que não existem provas contundentes juntadas pelo Ministério Público para garantir que os três réus participavam do esquema de manipulação de resultados.
Em entrevista ao portal PB Esportes, o ex-dirigente comemorou a absolvição e disse que a justiça foi feita.
— Desde que fui denunciado não tive preocupação com nada, porque eu sei de tudo que eu fiz e foi com muita transparência, com muito respeito ao futebol do Campinense Clube. Então eu sempre dormi tranquilo porque eu saberia que lá na frente a justiça seria feita, como foi feita — afirmou.
Entretanto, William ainda possui pendências com a justiça desportiva, já que foi banido do futebol pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva. A tendência, todavia, é que ele seja absolvido também.
A Operação Cartola começou em 2018, um dia após a final do Campeonato Paraibano. A principal denúncia feita contra o ex-presidente do Campinense foi a que ele teria, supostamente, dado vantagem ao árbitro Francisco Nascimento, o Chicão, que também foi absolvido no caso.
Foto: Reprodução / GloboEsporte.com
Entretanto, o juiz José Cavalcanti entendeu que o diálogo não prova que William teria prometido ou dado vantagem ao agora ex-árbitro. O outro citado na conversa interceptada pela Polícia Civil é o massagista Danilo, que também foi julgado e absolvido.
Voz da Torcida